Afinal, porque proteger a natureza?
No curso de sua história, a raça humana tem usufruído livremente da natureza para garantir sua prosperidade e seu desenvolvimento: água, minérios, madeira, caça e pesca, bem como seus sub-produtos, são alguns dos principais exemplos de recursos naturais tradicionalmente explorados pelo homem. Nessa trajetória, aumentamos nossa expectativa de vida, nosso nível de conforto e o tamanho da nossa população. Há mil anos havia no mundo pouco mais de 300 milhões de pessoas. Já no início do século XIX, a população mundial atingiu o primeiro bilhão. Verificou-se desde então um rápido crescimento, o que resultou na cifra de seis bilhões de pessoas na virada do milênio. Hoje somos mais de 6,6 bilhões de habitantes na terra, dos quais cerca de um terço vivem na China e Índia, os países mais populosos do mundo.
No curso de sua história, a raça humana tem usufruído livremente da natureza para garantir sua prosperidade e seu desenvolvimento: água, minérios, madeira, caça e pesca, bem como seus sub-produtos, são alguns dos principais exemplos de recursos naturais tradicionalmente explorados pelo homem. Nessa trajetória, aumentamos nossa expectativa de vida, nosso nível de conforto e o tamanho da nossa população. Há mil anos havia no mundo pouco mais de 300 milhões de pessoas. Já no início do século XIX, a população mundial atingiu o primeiro bilhão. Verificou-se desde então um rápido crescimento, o que resultou na cifra de seis bilhões de pessoas na virada do milênio. Hoje somos mais de 6,6 bilhões de habitantes na terra, dos quais cerca de um terço vivem na China e Índia, os países mais populosos do mundo.
Essa imensa população de consumidores necessita de recursos naturais para garantir sua sobrevivência e seu bem estar. Entretanto, não se trata de fontes inesgotáveis, mas sim de recursos finitos que poderão se exaurir, caso não sejam corretamente manejados. As grandes perdas de florestas tropicais, especialmente na região amazônica, são um alarmante presságio de um futuro altamente comprometedor, no qual a qualidade ambiental e as próprias condições de sobrevivência dos seres vivos, incluindo o homem, estariam seriamente comprometidas. Tampouco problemas ambientais têm efeitos somente locais, mas, via de regra, se fazem sentir, em maior ou menor grau, em todo o planeta. Exemplos de efeitos ambientais globais são: o fenômeno do “El Niño”, um aquecimento das águas do Oceano Pacífico que influencia o nosso clima; o derretimento das calotas de gelo dos pólos que provoca uma elevação do nível dos oceanos; tempestades de areia no deserto do Saara que podem transportar partículas sólidas até a América do Sul; e, finalmente, o aquecimento global devido aos gases do “Efeito Estufa”.
As Ciências Ambientais têm por objetivo indicar os melhores caminhos para proteger a natureza e manejar os recursos naturais, ao mesmo tempo em que buscam a harmonia dessas premissas com o modo de vida e o bem-estar do homem moderno. Este é integrante do grande ecossistema que compõe a Terra, mas sua inteligência, capacidade de raciocínio, poder de decisão e de ação colocam-no em um papel diferenciado perante os demais elementos. Assim, o homem tem a responsabilidade de zelar pela integridade ambiental do meio que o cerca. Não assumir essa missão seria como serrar o galho no qual se está sentado.
As Ciências Ambientais têm por objetivo indicar os melhores caminhos para proteger a natureza e manejar os recursos naturais, ao mesmo tempo em que buscam a harmonia dessas premissas com o modo de vida e o bem-estar do homem moderno. Este é integrante do grande ecossistema que compõe a Terra, mas sua inteligência, capacidade de raciocínio, poder de decisão e de ação colocam-no em um papel diferenciado perante os demais elementos. Assim, o homem tem a responsabilidade de zelar pela integridade ambiental do meio que o cerca. Não assumir essa missão seria como serrar o galho no qual se está sentado.
Texto: Christoph B. Jaster
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